Marido e esposa são sócios. Casamento é empresa. Quem é seu sócio?
Casamento não é só amor, é sociedade. E não adianta romantizar: quando você casa, está assinando um contrato de sociedade vitalício—ou pelo menos até que um dos dois decida romper o vínculo.
E aí vem a pergunta que ninguém faz no altar: quem é seu sócio?
Você entrou num casamento sem avaliar caráter, valores e visão de futuro? Sem olhar o histórico do “sócio”? Porque, no mundo dos negócios, você não escolhe um parceiro apenas por emoção. Analisa histórico, princípios, capacidade de cumprir acordos. Mas no casamento, quantos escolhem baseados só em química e paixão momentânea?
A verdade é que casamento e empresa têm algo em comum: podem crescer juntos e prosperar ou falir em meio a brigas, traições e desentendimentos. E a falência aqui não é só emocional—é financeira, patrimonial e, para alguns, até psicológica.
O divórcio é a quebra dessa sociedade. E como em qualquer dissolução empresarial, existe partilha, discussão sobre bens, dívidas e, quando há filhos, até disputa pela “gestão”.
Então, olhe bem para o seu relacionamento. O seu sócio te valoriza ou mina suas forças? Vocês constroem juntos ou um carrega tudo sozinho? Há respeito nos contratos implícitos ou um dos lados manipula para levar vantagem?
Porque casamento não é prisão. Mas também não pode ser uma sociedade onde um lado só perde enquanto o outro lucra. Se fosse uma empresa, você continuaria nesse negócio?