Do ponto de vista do homem narcisista, a mulher é uma GOVERNANTA.
Do ponto de vista da mulher narcisista, o homem é um MORDOMO.
Os narcisistas não enxergam relacionamentos como trocas genuínas de afeto e parceria.
Eles veem utilidade.
Para o homem narcisista, a mulher ideal é uma governanta.
Alguém que organiza sua vida, cuida da casa, dos filhos e do seu conforto pessoal.
Ela não é uma companheira: é uma empregada de luxo.
Ele espera que ela esteja disponível, silenciosa, mas eficiente, cuidando para que nada lhe falte enquanto ele colhe os aplausos do mundo.
Já a mulher narcisista busca no parceiro o mordomo perfeito.
Alguém que abra portas, financie seus caprichos e esteja sempre à disposição para suprir suas necessidades.
Ela não quer um amor verdadeiro: ela quer um provedor e um escudeiro.
Nesse jogo, não há espaço para reciprocidade.
Ambos buscam reforçar suas fantasias de controle e superioridade.
O homem narcisista se alimenta da submissão da governanta.
A mulher narcisista, da devoção do mordomo.
Mas o que acontece quando o “empregado” se rebela?
O narcisista perde o controle e reage com manipulação, culpa ou raiva.
Porque, no fundo, governantas e mordomos não existem:
Existem pessoas.
Com sonhos, desejos e direitos.
Reconheça o papel que o narcisista tenta impor a você.
E entenda: o amor verdadeiro não é subordinação.
Amor é parceria.
E narcisistas não sabem o que é isso.
A sua liberdade começa quando você decide que não vai mais desempenhar o papel que foi escrito por eles.
Chegou a hora de reescrever a sua história.