Artur Capano Advogados

Você já percebeu como narcisistas vivem ancorados no passado?

Você já percebeu como narcisistas vivem ancorados no passado?

Eles não apenas lembram: eles revivem.
Contam repetidamente histórias de dor, perda e glória, como se o tempo tivesse parado.

As narrativas são sempre as mesmas:

  • “Minha mãe morreu de uma forma tão trágica…”
  • “Meu cachorro era tudo pra mim, nunca vou superar a perda.”
  • “Minha família era rica, mas fomos enganados e perdemos tudo.”

Mas não se engane: isso não é apenas nostalgia.
Eles se prendem ao passado porque o presente não os satisfaz.
E o futuro? Para eles, o futuro é assustador e incerto demais.

É nesse apego ao passado que começa o ciclo de manipulação emocional.

Quando o narcisista conta essas histórias, ele não busca compreensão:
Ele busca usar você como lixeira emocional.
Descarrega suas tristezas, frustrações e raivas em você.
E, quando termina, ele está leve.
Enquanto isso, você fica exausto, drenado, e sem energia.

Essa dinâmica vai além das palavras.

Quando o narcisista sente que perdeu o controle, ele inventa razões para brigar:
Às vezes, com críticas, ataques morais ou até agressões físicas.
Tudo para restaurar o poder emocional que sente ter perdido.

Esse vício emocional no passado não é um hábito inofensivo.
Ao te envolver nessas histórias, ele te arrasta para o mesmo ciclo destrutivo.

Você começa a enxergar a vida pelos olhos dele:
Sempre preso ao que já passou, sem energia para olhar para o futuro.

Mas entenda: o passado dele não é sua responsabilidade.
Você não tem que carregar o peso de dores que ele se recusa a curar e que não são suas.
Nem permitir que ele use você como a âncora emocional de um navio à deriva.

Rompa o ciclo.
Não aceite ser o depósito de emoções que o narcisista não quer enfrentar sozinho.
Reconheça os sinais e escolha priorizar sua própria paz.

Lembre-se: viver no passado é desistir do presente e perder o futuro.
Escolha a leveza de ser livre. Escolha se libertar do fardo que não é seu.

Você merece viver no agora.