Artur Capano Advogados

O medo de aceitar o que é bom

Tudo o que você não acredita dá medo. Não acreditar é não conhecer. Quando você pensa em algo, e tem a sensação daquilo ser tão bom que você pensa “não acredito”, logo em seguida vai vir a emoção do medo: “algo vai dar errado”.

Isso acontece justamente pelo fato de que a pessoa literalmente não acredita no bem e na benção. Pelo fato de não acreditar na benção que lhe ocorreu, o medo vem para desfazer essa benção. Afinal, o que você acredita existe, e o que você não acredita, não existe. Simples assim.

Se uma benção vem até você, e a aceite, não porque é “bom demais para ser verdade”, mas sim, porque é verdade demais para ser bom: não é bom, é benção.

Quando você aceita a benção de braços abertos, a verdade flui e o medo se esvai. No fundo, era apenas a falta de autoconfiança em aceitar o que é bom.

Por que inconscientemente fugimos do que é bom, se o que é bom, é bom?

Porque não temos fé de que aquilo possa ser real. E não temos fé porque estamos acostumados ao pecado e ao que é ruim, desde os tempos imemoriais.

E a humanidade já acredita coletivamente em muitas coisas: o dinheiro, a linguagem e as leis.

Veja o quanto já evoluirmos, a partir do que a humanidade seria sem essas 3 crenças coletivas.

No entanto, para retornarmos de onde viemos, precisamos de mais crenças. Uma crença coletiva é uma harmonia de crenças, um consenso, uma lei. Ninguém consegue dizer onde essa crença está, mas sabemos que ela existe – ainda que, possivelmente, sem provas concretas além de enquetes necessariamente tendenciosas e parciais.

Ou seja, o caminho de volta da nossa jornada é ir acreditando cada vez mais nas bençãos, pois, assim agindo, você fortalece a crença coletiva, o que nos faz melhores como seres individuais e também como um todo. É uma relação de ganha-ganha.

Não tem segredo, é ter fé e avançar. Com o tempo, você se permite cada vez mais coisas boas, da mesa forma que processo de descongelamento, que acontece de forma gradual e não instantânea.

A questão é: você precisa “derreter” mais rápido.

Isso significa se desapegar mais. Carregar menos. Lembrar menos. Ser mais. Gostar mais. Fazer mais.

Pra aumentar o processo de descongelamento, você precisa aumentar mais o calor.

Calor é energia. Quando mais energia você estiver vibrando, mais rápido é a sua capacidade de se descongelar, ou se decalcar.

Para vibrar mais energia, você precisa de mais densidade, mais volume, mais força, mais velocidade, mais espaço, mais calor, mais movimento.

E não parar. E nunca diminuir.

Isso é uma estrela. Ela morre funcionando.

Estar bem psicologicamente pode ser a diferença entre ganhar ou perder um processo.