Vamos supor que, por desconhecimento ou inexperiência, você faça ou diga algo absolutamente fora da realidade, fora do normal.
Pessoas sinceras vão te alertar sobre aquilo – talvez vão te repreender e te castigar.
E isso pode não ser tão bom de processar em um primeiro momento.
Essa rejeição e puxada de orelha podem machucar.
No entanto, vejamos por outro lado: imagina se você só estiver rodeado de pessoas falsas, que, mesmo vendo você sugerindo ou fazendo algo fora da realidade, não vão dizer nada.
E aí, você repete aquele comportamento inaceitável ou concretiza o que queria, mas perante mais e mais pessoas, entrando em um ciclo vicioso e descendente.
Por isso, pessoas sinceras servem como um mecanismo de defesa, um “seguro” que você tem perante a sociedade.
É melhor ser repreendido internamente, onde você vai ter espaço para se redimir e voltar melhor do que já era, do que ser repreendido por um número impensável de pessoas.
E é essa a importância da sinceridade e da humildade, que seria a habilidade de enxergar o que foi dito sem se envolver com as emoções que podem ter acabado de se aflorar com aquilo.
Ah Artur, mas como eu vou saber o que é sincero ou insincero? Humilde ou desumilde?
Tolerável ou intolerável? Tóxico ou saudável?
De bom tom, ou de mau tom? Elegante ou deselegante?
Permissível ou impermissível? Bom ou ruim?
Eu não sei. Quem sou eu pra saber?
Mas de uma coisa eu sei: também não é o coach.
Não é o influenciador. Não é o seu amigo.
Não é o seu pai. Não é a sua mãe.
Nem seu cônjuge.
É só uma pessoa que sabe: VOCÊ.
São nessas sutilezas que mora o ouro.
Lá está o único mapa que você deve seguir: a sua intuição.